Poesia do Exílio – Entrevista com Severo Garcia
A poesia é uma oportunidade de conexão. Escrever poesia é criar conexões pessoais e coletivas. O poesia é uma forma de liberdade. Neste tempo de pandemia, a liberdade vagueia na solidão do pensar. Imaginar é esperar que a vida nos guarda algo, assim como a poesia nos guarda. Uma ideia. Um sentimento. Um sentido. Não pensei em fazer poesia. Fiz. Surgiu como uma necessidade. Na solidão, precisava escrever a partir do que nós estamos vivendo neste ano de 2020. O exílio. A vida. A morte.
Inspirações?
As inspirações são as histórias e narrativas vistas sob a ótica do exílio. Histórias guardadas, escutadas, nas fantasias e nos obituários. Ao mesmo tempo, das músicas, amigos, livros, amores e família. Um sonho que meus poetas e compositores preferidos um dia pudesse ler uma frase, um trecho e conseguissem rir ou chorar. Ao mesmo tempo que qualquer anônimo encontrasse sentidos nas palavras do exílio. Inspirar deslocamentos. Qualquer movimento.
Já havia publicado algum outro livro antes?
Sim, em 2013, publiquei pela editora Multifoco (Rio de Janeiro) um livro de poesias intitulado “Marginais”. Recebi algumas menções honrosas de poesias publicadas em algumas antologias poéticas. Além de livros acadêmicos.
Como pretende disponibilizar os exemplares?
E, adoraria colocar o livro em todas as plataformas e acessos possíveis. Poesia não deve ter fronteiras. Lugar de poesia é na rua.
Link de acesso ao Livro: